quinta-feira, 7 de maio de 2015

Who run the world?


 “We’re the kings and the queens and we’re taking power back! It’s over, i’m done keeping my composure, it’s time to get loud… Fuck making them proud! It’s the revolution! I declare war on you”




Já havia mencionado a minha paixão platônica pela modelo/designer/blogger Fola, que conheci através do Instagram. Fola é africana, musa, feminista e dona de um estilo de chorar. E pra fazer parceria a esse mundo de musas africanas e cheias de 'girlpower', é que hoje falo sobre duas jovens de 19 anos residentes de Nova York, Niambi Sala e Thandiwe.

O due leva para o hip hop referências de religiões africanas, como o Oxum -a deusa yorubá das águas doces, da beleza, da riqueza, do amor e da fertilidade- formando assim, o Oshun. Suas músicas são críticas ao sistema, onde a comunidade negra americana vem sofrendo constantes ameaças, tendo visto o que está acontecendo em Baltimore.

“permitir que a mulher negra, assim como qualquer pessoa, atinja a transcendência. Estamos presos na escravidão mental. Através desse projeto nós caminhamos para a libertação, libertando a nós próprias e tomando consciência de quem somos.”





Estou encantada com as músicas, a genialidade e a clareza com que tratam assuntos difíceis de serem abordados, de uma forma encantadora e super singela, trazendo ao público o hip hop, que durante os anos 1980 veio como forma de liberdade de expressão. Liberdade de falar o que sentiam e não somente um hip hop ostentação. 

É lindo de ver e ouvir:



Achado via blog 'Clitóris Livre'

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