sábado, 21 de novembro de 2015

Café Torra Clara - Pinheiros

Bom, três semanas aqui e o roteiro está crescendo. Tem aqueles lugares que são por indicação, aqueles que achei pelas redes sociais e aqueles que você 'tomba' na rua e voilà... E foi o caso do Café Torra Clara  em Pinheiros, mas precisamente na Oscar Freire. Um encanto jamais esperado!


É um lado da rua que não é nada turístico, longe das grandes lojas e do glamour. O café fica no número 2286, em um cantinho delicado e muito bem decorado. Paredes tipográficas, wifi, música ambiente e um café saboroso e um cookie mais ainda, que te esperam de segunda a sábado com muito sorriso!


Para quem adora um Café, assim como eu, vai gostar do Torra Clara com certeza.

Se for, me chama! :)

End: Rua Oscar Freire, 2286 - Pinheiros
         @cafe_torra_clara

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Centro de Tradição das Gurias - Pinheiros

Bom, viajar pra mim é sempre uma aventura de pesquisas e descobertas. Geralmente eu faço um roteiro, mas adoro quando aparecem lugares diferentes totalmente fora do que eu procurava. E foi o caso do C.T.G 499 , mais conhecido como Centro de Tradição das Gurias. O nome é engraçado mas muito criativo, é que o Centro funciona como bar/ponto de encontro fundado por meninas do Rio Grande do Sul.






Foi em uma rua do bairro de Pinheiros, logo ao lado do outro point a Cartel 011, que encontrei duas lojas, e no fundo de uma delas, o achado. Me chamou a atenção a arara de biquinis logo na porta. Estampas lindas da carioca AMU Solar me despertaram para entrar e ver que ao lado acontecia a P.P Acessórios, marca gaúcha de acessórios em couro. A C.T.G funciona nos fundos da P.P e é a coisa
mais linda e característica que o Rio Grande do Sul poderia proporcionar às ruas paulistas.


detalhe da loja P.P

Anne, a gerente, muito simpática me explicou 'tim tim por tim tim' de cada produto, cada história e logo me senti em casa. Além de cervejas artesanais, petiscos gaúchos e muito sorriso, experimentei uma torta de sorvete maravilhosa, que caiu super bem no dia quente que fazia.

ah! Ela também me disse que quinta-feira é dia de Happy Hour!


Para quem quiser visitar: 
                                                                        @ctg499
                                                               Rua Artur Azevedo 499

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Ei, a minha vida é interessante!

Hoje cedo o Facebook me lembrou da seguinte postagem de três anos atrás:



Mesmo não sendo muito a favor dessas memórias que o Facebook nos impõe (vai que você não quer se lembrar, não é?) essa em particular, me tocou de verdade.

Hoje me encontro nessa situação de ‘vida interessante’ e parecia que o texto tinha sido escrito por mim. Há cinco meses mudei com a família para Búzios, há uma semana estou em São Paulo, sem data de volta, sem prumo, ‘sem lenço e nem documento’.

Sem trabalho certo, sem alguma desculpa de amor, sem nada. Apenas com uma vontade ENORME de viver, de correr atrás dos meus sonhos. Aqui, cada sentido aflora mais. O cansaço, a coragem, a determinação, a vontade de vencer, a esperança, mas também o medo.

Tento a todo momento controlar o meu coração e a minha mente, pensar positivo, pensar que existe um mundão lá fora pronto para ser descoberto e despido por mim, do meu jeito.

Sempre acreditei nas mudanças como sendo algo positivo. Muitas coisas acontecem, às vezes parecendo dar um passo para trás, mas na verdade, logo depois, um salto bem grande pra frente acontece. E eu tô aqui, acreditando nisso, bem no meio do meu salto sem saber onde eu vou cair. 


Tomara que seja em uma poça de felicidade!

Em breve, mais novidades. 

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O dia

O dia em que a gente tenta renascer como a flor. Que cai, se despedaça e mesmo assim, floresce, cresce, vive, linda, deslumbrante, poderosa, mas frágil, tão frágil ás mãos quentes daquele que um dia a fez se sentir segura, desejada e livre de qualquer tormento. Mas ninguém a havia dito que essa mesma mão, podia um dia, tirar a sua beleza, tirar suas pétalas carregadas de desejos, emoções, amor. Só o tempo, só o desejo, só a chuva para lavar e trazer de novo à vida. A chuva lava sim, acalma sim e leva o que for de ruim, trazendo boas novas logo após. 

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A reviravolta da PatBo

Muito mais importante do que agradar o seu público-alvo, é fazer isso de forma com que não se limite apenas a ele. Foi o que aconteceu com a reviravolta da PatBo nessa temporada de SPFW.

Sempre admirei a Patricia Bonaldi por dar um toque haute couture para suas peças, onde estas, parecem sempre serem feitas corpo a corpo, muito bem pensada e com um trabalho manual incrível, com muitos bordados e pedrarias.

Mas a mudança veio mesmo quando o visual girly sempre apresentado pela marca, mudou de foco. A começar pela escolha das modelos e o hairstyle, quebrando todo o tipo de padrão de beleza lady like já incorporado no DNA da marca. A silhueta continua marcada, mesmo acompanhada de shapes estruturados e algumas opções que fogem dessa marcação, mas o ponto alto foi a escolha de tecidos e materiais rústicos, como a corda por exemplo. Além de outros materiais e técnicas, a brincadeira desproporcional das franjas, a tapeçaria e o tweed.








PatBo me surpreendeu tanto no mix de texturas, quanto a união da sofisticabilidade e da sensação power de cada look. Foi realmente incrível e o melhor de tudo: comercial. Vejo facilmente as clientes da PatBo usando seus looks tanto na noite quanto no dia a dia.

Amei essa nova fase!


terça-feira, 13 de outubro de 2015

Dose de filme!


Bom, nessa semana consegui assistir dois filmes que estava morrendo de vontade. O primeiro foi ‘Que horas ela volta?’, que de tantos comentários (bons!), fiquei muito curiosa pra saber do que era tratado, quais eram os questionamentos e de que forma eles conseguiram tratar assuntos relevantes para a nossa cultura de forma sensível. E bingo! Esse realmente foi o meu sentimento: sensibilidade. 



Sensibilidade para encarar um tema que não parece tema, é REAL! O quanto ainda estamos presos em uma cultura de subordinação e ostentação, ou de nos tornarmos tão dependentes de serviços alheios que não vemos que estamos tratando de PESSOAS e não de máquinas.

Onde pessoas tem sentimentos, tem suas vidas além do trabalho, tem desejos e principalmente sonhos. O personagem de Jéssica, filha da atriz principal Val interpretada por Regina Casé, veio na trama como um personagem tão revolucionário que chega a ser perturbador.

Assim acontece em ‘Dope’, o meu segundo filme da semana. Confesso que fiquei atraída pela fotografia e principalmente pelo figurino, que traz a Califórnia dos anos 1990 e 2000, cultura musical e um roteiro de ‘chorar’ de tanta pesquisa e informação.



Dope fala sobre a vida de três amigos geeks, que diferente dos jovens de seu bairro (periferia), sonham em entrar para a faculdade e não viver no crime. Só que ao andar dos acontecimentos do filme o grupo, de dois meninos e uma menina, se envolvem em um esquema de drogas e ‘diversão’ com um dos chefões do bairro, e ali, resolvem dar voz a seus personagens com força e muita atitude. De nerds sem vontade própria,  o filme mostra como a sociedade os molda, mesmo sem querer e os tornam capazes de lutar pelo o que querem, sem medo.


É sensível e interessante pensar que a juventude corrompida acontece no mundo todo, e é capaz de tornar pessoas mais fortes, e isso continua sendo um tema para discussão, assim como as questões raciais. Acho que estamos no caminho certo pessoal, libertador e devastador. Vamos que vamos!